Sou eu, vejo tudo o que se faz pela calada, e tudo aquilo que se faz por exibição, oiço todos os que gritam, tos os que suspiram. sou a brisa e o relâmpago. Certamente sabes que sou uma mosca em cada parede da tua vida, da vida dos que te são próximos, dos que te são desconhecidos, e sou uma mosca que espreita e que escuta tudo o que se passa entre as paredes do teu passado e do teu futuro.
Sei bem que vitórias terás pela frente, sei bem que sombras se escondem no teu consciente.
Se sou responsável? Serei, ao certo, na mente de alguns.
Responsável por todos aqueles que se poderão classificar de "Vitimas".
Observo e nada faço, não acho bem nem mal quando uns caminham de barriga cheia à conta da fome de meio mundo.
Não penso que será certo ou errado quando os que espalham a "minha palavra" se aproveitam daqueles que são indefesos.
Dizem que não existo mas dão-me força ao chamar por mim nas horas de aflição.
Existo para aqueles que usam o meu nome e as minhas maneiras para beneficio próprio.
Não, não quero saber de ti.
Não, não te posso ajudar, nem te vou prejudicar em nada.
Não, nunca me verás, nunca me ouvirás nem nunca me sentirás!
Porque eu não existo, fui, sou e serei, uma mosca imaginária das paredes do teu passado, do teu presente e do teu futuro.
Agora diz-me. Em que acreditas tu?
Sem comentários:
Enviar um comentário